Portugal e a Transição Energética

A urgência da transição energética é inevitável devido às alterações climáticas e Portugal tem como prioridade cumprir as metas definidas pela União Europeia até 2030.

 
Atualmente, um dos objetivos principais de Portugal é reduzir as emissões de gases com efeito de estufa e minimizar as alterações climáticas. Assim como a necessidade de mudança do paradigma económico e de implementação de políticas de eficiência energética. Desta forma, foi assumido um compromisso entre Portugal e a Transição Energética. O estudo The Energy Efficiency Watch Survey Report 2020, desenvolvido pelo Fórum Europeu para as Fontes de Energia Renovável (EUFORES), reuniu especialistas do sector para avaliarem as políticas de eficiência energética nos 27 Estados-Membros da UE tais como:
  • Redução de 40% nas emissões de gases com efeito de estufa relativamente aos níveis de 1990;
  • Participção de 32% da energia proveniente de fontes renováveis no consumo final bruto;
  • Redução de 32,5% no consumo de energia;
  • 15% de interligações elétricas.
Portugal é um exemplo a seguir, refere o estudo. Como resultado disso, no espaço de três anos, Portugal passou da 21ª para a 7ª posição no ranking dos 27 países. Importa salientar que na 1ª posição está a Finlândia, em seguida a Dinamarca e em último lugar da tabela o Chipre.
Segundo o estudo, o progresso de Portugal na execução destas políticas resulta da “evolução positiva na eficiência energética na indústria, nos transportes e nos edifícios”.
90% dos peritos destacaram a etiquetagem de produtos, requisitos para o desempenho de edifícios e certificação de edifícios, como “eficazes” ou “muito eficazes”.Por outro lado, 65% dos especialistas referem que houve “algum progresso” no que toca à renovação dos edifícios em Portugal. Sendo que e 19% classifica como “bom progresso”. Contudo, 47% dos especialistas consideram que o país deve continuar a trabalhar no funcionamento do mercado dos serviços de energia e na importância dos edifícios públicos, uma vez que não houve progressos. Os especialistas salientam que os objetivos da União Europeia e as respetivas diretivas são um fator positivo para o progresso da eficiência energética em Portugal. Quanto ao alcance da neutralidade carbónica em 2050, 91% dos profissionais realçam ser um “sinal importante” para políticas mais ambiciosas.Se o compromisso entre Portugal e a Transição Energética for alcançado, no final do ano de 2030, cerca de 90% da energia elétrica será produzida por fontes renováveis. Então, segundo os dados atuais, o fotovoltaico representa 7.3% da potência total de fontes renováveis, portanto estima-se que no final da década seja cerca de 32.7%. A Bongás Energias dispõe de equipamentos renováveis que irão permitir que a sua casa também contribua para o meio ambiente bem como reduzir a sua fatura de eletricidade. Saiba mais aqui!